Em julho desse ano cientistas publicaram um estudo na Nature Ecology and Evolution em que usaram o maior e mais informativo banco de dados filogenético para analisar as relações evolutivas desse grupo enorme. Como resultado, eles obtiveram uma árvore filogenética que resolveu muitas das dúvidas e controvérsias entre diversos grupos. Para construir essa imensa árvore que conta a história evolutiva de espécies tão distintas, os pesquisadores utilizaram mais de sete mil genes de 100 espécies e analisaram estatisticamente as diferenças no DNA de cada uma delas.
Árvore filogenética mostrando as relações evolutivas dos organismos estudados. Fonte: Irisarri et al., 2017. |
Entre os resultados encontrados podemos citar a confirmação de que peixes pulmonados são os mais próximos aos tetrápodos (pode parecer lógico, mas ainda não se tinha uma confirmação sobre isso) e a clara associação entre tartarugas e os Archosauria (crocodilos e aves). Além disso, como os pesquisadores utilizaram fósseis, foi possível datar os acontecimentos da árvore, ou seja, eles conseguiram determinar quando cada grupo de espécies surgiu e se diversificou. Através dessas datas, eles puderam invalidar a teoria que afirmava que aves e mamíferos cresceram e se diversificaram depois do desaparecimento dos dinossauros. Segundo os dados, essa diversificação aconteceu bem antes.
Referências:
Evolutionary biologists solve puzzle of evolutionary relationships among vertebrates. ScienceDaily
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